Eu não tenho o que você quer,
não sou sua mulher
não sou ninguém
Eu vou derrubar esse muro
parar de falar absurdos
de tentar ir além
Você, me aprisionou entre seus dedos
Me fez gemer, gritar de medo
me fez crer no fim
Agora, vai e nem deixa a porta aberta
não anuncia que acabou a festa
não gosta mais de mim
Ah, a vida era espera até você chegar
A noite era doce, e eu só precisava chamar
Seu nome, por entre os travesseiros
sua pele, marcada pelo meu desejo
Ah, era doce e acabou
era veneno e me matou por dentro
agora, o que sobrou pra mim?
Fotos rasgadas e algum dramin
dor de cabeça e desespero.
Lembrou-me um soneto de Eu-lírico feminino que fiz “AQUELA MULHER NÃO CHORA MAIS”:
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Ah, se fossem teus olhos na brisa
O encanto que há tempos me irrita
E se a noite não fosse tão longa
(...)