segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Então, um dia eu resolvi sair do armário, ou melhor, da gaveta.


The Anthropomorphic Chest of Drawers. 1936. Oil on wooden panel, 25.4 x 43.1 cm. Kunstsammlung Nordheim-Westfalen, Dusseldorf.
Eu sempre escrevi, notas, bilhetes, poemas, contos... o importante pra mim sempre foi ter um papel por perto pra deiar minha imaginação fluir, e pra que?
Pra deixar numa gaveta esquecido, sempre perdido no meio da confusão gostosa da vida. 


Depois de um tempo, percebi que quem não fala, se engasga com as palavras, quem não lê, perde a chance de viajar dentro de si mesmo, e quem sufoca sua escrita, perde a chance de descobrir se o mundo o aceitaria enquanto autor que sofre, sorri e vive com a caneta na mão. Esperando que os seus sentimentos, ou os sentimentos usurpados dos outros sirvam de insumo pras suas aventuras escritas. 

De fato, levou tempo pra que eu finalmente desse voz aos meus textos, mas eu creio que essa seja a hora. De forma despretensiosa, sem tentar fazer diários ou coleções perfeitas. Só escrevendo, resgatando velhos cadernos e deixando que as coisas escapem de mim. 

Vamos ver até onde minhas palavras me levam...

2 comentários:

  1. Eu amo as pessoas através de suas palavras. Ou amo por suas palavras.Ou me deixo amar as suas palavras através das minhas. Não sei bem qual a magia que há num monte de letras juntas, mas me fascina. E hoje, mais que nunca, tõ te amando. Lindo, lindo!

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  2. Faz certo... Palavras não foram feitas pra ficar guardadas em gavetas.

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